EDIÇÃO DIGITAL - N.º 1 -Junho 2021 -Trimestral
A Pandemia e o associativismo
O Mundo acordou no início de 2020 para um pandemia cuja maioria da população nunca viveu.
Passado mais de um ano desde o começo das contabilizações, números, medidas mais ou menos populares, confinamento, desconfinamento, reconfinamento, incertezas e dúvidas que assolam o país e levam muitos para o desespero, desemprego e dificuldades.
Semelhante por todo Portugal, o verão foi atípico nas aldeias da serra do açor, que desta vez não se pintaram de cor nem som nas tradicionais festas de verão.
Como qualquer organismo que vive do convívio e colaboração das gentes que o apoiam, as coletividades ressentem-se destas imposições.
Resta-nos enfrentar esta ameaça com a força e a perseverança conhecidas dos regionalistas e esperança em momentos melhores.
Se por um lado a vontade de união e confraternização é grande, por outro a população que caracteriza as nossas aldeias, na sua maioria sénior, é um grupo de risco.
Impõe-se reduzir a exposição da nossa população aos mesmos riscos, para preservação da individualidade e da história da aldeia.
Tudo faremos para que, dentro das restrições impostas, avançarmos com os nossos projetos.
Um bem-haja a todos, mantenham-se em segurança.
Parque Patrimonial do Vale do Ceira
O Parque Patrimonial do Vale do Ceira (PPVC) engloba um território que corresponde à bacia hidrográfica do rio Ceira e em concreto ao que designamos por rio Ceira de montanha, em que o V de vale é o eixo denominador comum. Este espaço corresponde assim à zona da Bacia Hidrográfica do rio Ceira desde a nascente nos municípios de Arganil (freguesia de Piódão e União de Freguesias de Cepos e Teixeira), Góis (freguesia de Góis e união de freguesias de Cadafaz e Colmeal) e Pampilhosa da Serra (União de Freguesias de Fajão e Vidual).
Os objectivos do PPVC são os seguintes:
- Valorizar e revitalizar o património do Vale do Rio Ceira nas suas vertentes culturais e naturais;
- Dinamizar a região do ponto de vista turístico, envolvendo os agentes locais (privados e públicos).
O projeto tem como base uma estratégia de desenvolvimento sustentável, de escala regional, e concretiza-se através da revitalização e valorização dos recursos patrimoniais, da criação de rotas multimodais, do incentivo ao investimento público e privado, da divulgação, imagem e comunicação.
Dadas as condições singulares de que este território dispõe ao nível dos recursos, da sua história, das suas tradições e costumes, da sua gastronomia, artesanato, das paisagens naturais e da biodiversidade, o turismo sustentável baseado nos produtos turismo cultural e de natureza e/ou ecoturismo constitui uma opção segura, tanto para o desenvolvimento do território, como para a captação de turistas e visitantes.
O Rally passou por aqui
Ainda que não constando como prova, os concorrentes do Rally passaram pela aldeia de Cepos.
Um evento que promoveu a região e, limitado pelas restrições impostas pela pandemia e em especial pelo confinamento municipal, ainda assim contou com vasto número de espetadores.
A prova decorreu sem incidentes de maior, no entanto os reconhecimentos dos percursos levaram a alguns sustos com os residentes locais. Votos para que o próximo evento decorra de novo em condições e acautelem as populações residentes.
Capril alvo de reportagem
O Capril dos Baldios de Cepos e Teixeira foi alvo de reportagem do jornal online SinalAberto.
Demonstrado o trabalho do capril e da importância para a região, a reportagem refere ainda o quotidiano de alguns conterrâneos da Aldeia e da freguesia. Pode aceder em www.sinalaberto.pt/category/lusofonia
Nota ao leitor
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